O segundo dia do festival já não foi o "dia de" uma banda, mas o "dia de"... 300 metros obstáculos, tal foram as vezes de deslocação do palco principal Optimus para o palco secundário Super Bock, parando algumas vezes pelo meio, no palco "mais secundário que o secundário" Optimus Discos.
Começou às 17h com The Gaslight Anthem, algo nervosos e mecânicos, mas que conseguiram impôr um bom concerto. Meia hora depois, correria até ao outro lado do recinto para apadrinhar Os Pontos Negros na sua estreia festivaleira em palco principal. E que orgulho nacional! Os Pontos Negros, se estavam nervosos, nada transpareciam. Apesar de algumas falhas ligeiras, quase imperceptíveis, estiveram completamente à altura. Aposta mais que ganha. Como a noite prometia ser cansativa, primeira pausa à espera de Late of the Pier, esquecendo Eagles of Death Metal para dar oportunidade aos portugueses John Is Gone. Erro. Os vencedores do concurso Rock Rendez Worten não convencem. Mas os Late of the Pier compensaram. Apesar de parecerem saídos do liceu de tão novinhos que são, os ingleses entraram com todo o gás, entusiasmando o menos entusiástico. Muita energia e boas músicas fazem desta banda uma grande promessa da música alternativa. Mas já eram horas de espreitar The Kooks e a caminhada fez-se de novo. De regresso a Portugal, depois de uma passagem no Sudoeste de 2006, os também ingleses estão mais maduros. Deram um bom espectáculo. Apesar da vontade em dar um novo salto ao palco secundário para testar Hadouken! e depois Does it Offend You, Yeah?, o regresso dos Blasted Mechanism acabou por apelar mais fortemente. Afinal de contas, a curiosidade em ver novos fatos e ver como se portaria Guitshu, o novo vocalista que substituiu Karkov, era demasiado grande. A verdade é que não é a mesma coisa, nunca é, mas Blasted é Blasted e a constante mutação inovadora dos portugueses é impossível de não gostar.
A noite aproximava-se do êxtase, mas que fazer? Prodigy ou Ting Tings, cada um com argumentos muito fortes. Quem escolher? Havia Placebo antes para poder decidir. Mas não facilitaram. Depois de um Creamfields absolutamente decepcionante para quem os viu (20 minutos), Brian Molko e companhia tinham de compensar. Apesar de não ser fulgurante, acabou por ser um concerto firme e por isso não deu para dispersar a cabeça em quem se ia aplaudir a seguir. A solução seria então ver o início de Prodigy e depois ir a Ting Tings. E os primeiros queriam fazer a vida negra aos segundos tal foi a potência com que começaram o espectáculo. Mas a vontade em ver o dueto britânico era demasiado alta, siga para o palco secundário! Apesar do grande concerto que os Prodigy estavam a oferecer, a corrente de pessoas que queriam ir ver Ting Tings era grande e rapidamente a "tenda" se encheu. E valeu tanto a pena! Excelente concerto! Um dos melhores de todo o festival. A noite chegava então ao fim, falta... ou melhor, ainda temos mais um dia.
Começou às 17h com The Gaslight Anthem, algo nervosos e mecânicos, mas que conseguiram impôr um bom concerto. Meia hora depois, correria até ao outro lado do recinto para apadrinhar Os Pontos Negros na sua estreia festivaleira em palco principal. E que orgulho nacional! Os Pontos Negros, se estavam nervosos, nada transpareciam. Apesar de algumas falhas ligeiras, quase imperceptíveis, estiveram completamente à altura. Aposta mais que ganha. Como a noite prometia ser cansativa, primeira pausa à espera de Late of the Pier, esquecendo Eagles of Death Metal para dar oportunidade aos portugueses John Is Gone. Erro. Os vencedores do concurso Rock Rendez Worten não convencem. Mas os Late of the Pier compensaram. Apesar de parecerem saídos do liceu de tão novinhos que são, os ingleses entraram com todo o gás, entusiasmando o menos entusiástico. Muita energia e boas músicas fazem desta banda uma grande promessa da música alternativa. Mas já eram horas de espreitar The Kooks e a caminhada fez-se de novo. De regresso a Portugal, depois de uma passagem no Sudoeste de 2006, os também ingleses estão mais maduros. Deram um bom espectáculo. Apesar da vontade em dar um novo salto ao palco secundário para testar Hadouken! e depois Does it Offend You, Yeah?, o regresso dos Blasted Mechanism acabou por apelar mais fortemente. Afinal de contas, a curiosidade em ver novos fatos e ver como se portaria Guitshu, o novo vocalista que substituiu Karkov, era demasiado grande. A verdade é que não é a mesma coisa, nunca é, mas Blasted é Blasted e a constante mutação inovadora dos portugueses é impossível de não gostar.
A noite aproximava-se do êxtase, mas que fazer? Prodigy ou Ting Tings, cada um com argumentos muito fortes. Quem escolher? Havia Placebo antes para poder decidir. Mas não facilitaram. Depois de um Creamfields absolutamente decepcionante para quem os viu (20 minutos), Brian Molko e companhia tinham de compensar. Apesar de não ser fulgurante, acabou por ser um concerto firme e por isso não deu para dispersar a cabeça em quem se ia aplaudir a seguir. A solução seria então ver o início de Prodigy e depois ir a Ting Tings. E os primeiros queriam fazer a vida negra aos segundos tal foi a potência com que começaram o espectáculo. Mas a vontade em ver o dueto britânico era demasiado alta, siga para o palco secundário! Apesar do grande concerto que os Prodigy estavam a oferecer, a corrente de pessoas que queriam ir ver Ting Tings era grande e rapidamente a "tenda" se encheu. E valeu tanto a pena! Excelente concerto! Um dos melhores de todo o festival. A noite chegava então ao fim, falta... ou melhor, ainda temos mais um dia.
Foto de Duarte Pinto Coelho

1 comment:
Brian Moloko?????
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